Depois de seis meses, famílias que viviam da pesca no local onde está sendo construída hidrelétrica ainda não têm documentação dos terrenos em agrovila e reclamam da terra imprópria para plantio.
Uma nota do Monitor Mercantil desta semana (19/07) enaltece o consórcio SAESA, responsável pela usina de Santo Antônio, pelo trabalho de assentamento das famílias retiradas do local das obras. Interessante é que o texto diz que as novas moradias foram custeadas pela concessionária. Custeado vem de custo?
Então, há aí uma inversão de valores, pois o custo, nesse caso, é exclusivamente da sociedade e não do empreendedor! Os passivos já começam a aparecer. (TM)
Propaganda enganosa
Para comemorar o “aniversário” da assinatura do contrato de concessão da Hidrelétrica Santo Antônio, a assessoria divulgou informações que caracterizam a mais pura propaganda enganosa. Dizem que estão em dia com o meio ambiente, referindo-se entre outras inverdades, ao resgate dos peixes.
Nem é preciso lembrar os horrores da mortandade dos peixes no final de 2008, durante a construção das ensecadeiras da margem direita. Será que pensam que temos memória curta?
A sociedade aguarda, ainda, que o Ministério Público de Rondônia dê um encaminhamento ao processo aberto pelo Ibama, na ocasião, para apuração de crime ambiental. (TM)
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