Ferrogrão: o que tem por trás dos estudos atualizados pelo Ministério dos Transportes e Infra S/A? Telma Monteiro, para o Correio da Cidadania O que seria um projeto tecnicamente adequado, economicamente viável e ambientalmente equilibrado para o MT e a Infra S.A.? Certamente essa “metodologia” não está tratando disso na atualização dos estudos da Ferrogrão em que minimizam as chamadas subjetividades e maximizam os fatores só importantes para o projeto econômico. Introdução para atualizar nossa memória sobre o projeto Ferrogrão O projeto da Ferrogrão envolve a construção de uma ferrovia com aproximadamente 933 km para ligar Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA), para escoar, segundo a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), até 52 milhões de toneladas de commodities agrícolas por ano. O traçado previsto no projeto é paralelo à BR-163 em que parte está dentro do Parque Nacional do Jamanxim, que é UC Federal. Além disso, o Tribunal de Contas da União (T...
Energia elétrica, ambiental e socialmente limpa
Sabe o que aconteceu? Depois daquele comentário do Lula sobre a "perereca", forçaram a queda do presidente do IBAMA que era contra Belo Monte e substituiram ele por um presidente interino... E assim foi aprovado...
ResponderExcluirQuanto ao Instituto Chico Mendes foi outra ilusão... Uma estratégia do Lula para enfraquecer o IBAMA...
Tudo no Brasil é assim! ILUSÂO e absurdas IRREGULARIDADES!
Prezada Telma,
ResponderExcluirSou professor do Curso de Geografia da UFAC, e atualmente estou em processo de afastamento para o doutorado em Geografia na UNESP, Campus de Presidente Prudente, com o tema de pesquisa sobre a degradação do trabalho em grandes obras de produção de energia na Amazônia,via o Complexo Madeira.
Na semana do dia 14/06 estarei em Rondônia para o início dos trabalhos de campo e gostaria de um contato seu para tentar agendar uma conversa.
Espero que possa atender a minha solicitação.
Atenciosamente.
José Alves
bairral@hotmail.com
(18) 8152-9000
BELO MONTE FOI PARAR NA ONU??!!!
ResponderExcluirEntão invoco a maestria de Darcy Ribeiro em seu romance Maíra: "Só peço é que minhas visões pessimistas não se cumpram já. Peço que a civilização ande mais devagar, não chegue lá. Eu bem sei que nós, os mairuns, só exisitmos porque os brasileiros nunca se interessaram, de fato, pelo Iparanã. No dia em que se interessarem, se acabou Mairum. Dói muito pensar isto, dói mais dizer isto, mas é assim. Nossa viabilidade é pouca e não depende de nós. Só Deus, talvez, talvez nem Deus possa nos salvar".
A obra do grande antropólago é um relato da morte do Deus Maíra que não suportou testemunhar a agonia do seu povo diante do avanço da civilização.
Para nós brasileiros seria um absurdo se o governo resolvesse instalar uma hiderlétrica próximo aos nossos lares. Que barbaridade... alagaria nossas casas e seriamos OBRIGADOS a abandonar TUDO! Mas para os 50 mil índios que vivem na região de Belo Monte isso é algo muito IRRELEVANTE!??
A verdade é que afundamos num abismo de ilusões e miragens.
Quanto a mim, resta-me apenas clamar por Maíra de Darcy Ribeiro:
"— É hora do salmo, seu Xisto. O sol é posto.
— Salmo não tem hora não, meu irmão. Hoje quem fala é o coração do homem. Hoje eu confesso aqui os meus malfeitos para todo mundo escutar. Todos não; só deve escutar quem tem pecado e culpa. Quem for limpo de coração pode ir andando, não cabe aqui no meio de pecadores".
Espero que a sociedade brasileira acorde e que não percam a empatia e o amor ao próximo!