Hoje aconteceu a assembléia dos acionistas da GDF Suez, controladora do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) que constrói a usina de Jirau no rio Madeira, RO. O presidente da holding francesa, Gerard Mestrallet, ao ser questionado sobre a presença de índios isolados na região, respondeu que recebeu liberação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do governo brasileiro. Ainda enrolou bastante ao comentar que não deveriam confundir a área alagada de Jirau com a que será alagada em Belo Monte, apresentada no dia anterior pela televisão francesa. Jirau, segundo ele, será uma usina a fio d’água, não inunda nada diferentemente de Belo Monte que criará um grande reservatório na floresta. Mestrallet também disse que os isolados não serão afetados e o consórcio terá que cumprir 53 determinações ambientais. Genial. Ele não levou em consideração a carta das organizações que explicam que não é bem assim e também ignorou o relatório da expedição empreendida pela Funai e ...
Energia elétrica, ambiental e socialmente limpa