O “desenvolvimento sustentável” no acordo de energia nuclear entre Brasil e China Imagem: Portal Lubes Telma Monteiro, para o Correio da Cidadania O presidente Lula e Xi Jinping assinaram um acordo (20/11) no qual um dos itens propõe a construção de novas usinas nucleares com tecnologia considerada, no documento, avançada e segura, além de ser um marco importante na cooperação entre Brasil e China. O acordo promete fortalecer a capacidade produtiva e a segurança energética dos dois países, promovendo o desenvolvimento de tecnologias nucleares de ponta. Não esqueçamos que Angra 3 já está caindo de velha, antes mesmo de ser terminada. A construção da usina, localizada no estado do Rio de Janeiro, entrou na sua fase final com a montagem dos componentes principais e instalação do reator nuclear. Angra 3 está em obras desde 30 de maio de 2010 e enfrentou vários atrasos ao longo dos anos. As interrupções aconteceram em 2015 devido a uma revisão do financiamento e investigações ...
Antes que um ano quase novo termine aproveito os dias que restam para registrar o fato insólito que vai acontecer assim que um outro ano cheio de incertezas principiar:
ResponderExcluirVITÓRIA DE PIRRO
De tanto fazer mágicas com preço congelado da gasolina o feitiço acabou se voltando contra o(a) aprendiz, como na fábula do “aprendiz de Feiticeiro”: Acabou inviabilizando – por alguns anos – o álcool hidratado e o carro “flex”, que são criações genuinamente brasileiras, tal como a “jaboticaba”, que só dá no Brasil. Resta o álcool anidro aditivado que é muito mais importante e vale mais do que a parcela correspondente da gasolina substituída pelo fato de eliminar contaminação por chumbo muito mais poluente (Chumbo Tetraetila, estão lembrados?). Um problema ambiental para o qual existe um mercado mundial muito mais promissor e tão grande que o Brasil não conseguirá atender sozinho. Mas, tem tecnologia e conhecimento bastante para ajudar outros países mais pobres a produzi-lo.
A queda de barreiras ao álcool anidro brasileiro acabou acontecendo mais por pressão dos contribuintes americanos do que por interferência do ex-presidente. Para o consumidor americano a manutenção da sobretaxa se tornou inócua, dada a impossibilidade técnica de suprimento por etanol brasileiro. Até que enfim concluíram pelo óbvio. Paciência!
ACONTECEU O ÓBVIO
A manutenção do preço da gasolina constitui um sério obstáculo a produção de álcool hidratado. Este não tem condições de concorrer com preço congelado da gasolina por tanto tempo. O preço da gasolina fixa o teto para o preço do álcool.
Nem mesmo a queda da sobretaxa – durante muito tempo um “cavalo de batalha” – constitui “tábua de salvação” para o etanol brasileiro que não tem condições mínimas de abastecimento interno no curto prazo.
Ironicamente acabou ocorrendo por decurso de prazo, em um momento delicado para a agroindústria canavieira porque, infelizmente, não existe álcool anidro suficiente para suprir a grande quantidade de carros flex que migraram para a gasolina com preço congelado desde 2009. E o que é pior: o Brasil acabou tendo de importar álcool mais caro devido a retirada simultânea do subsídio.
Nos próximos 4 anos o álcool estará comprometido com o aumento da importação de gasolina, mesmo que seja reduzido o percentual aditivado.
NADA DE NOVO
ResponderExcluirQualquer medida só produzirá efeito no longo prazo. A recomposição da lavoura de cana é lenta por sua própria natureza: requer prazo biológico para plantio e maturação. A construção de novas destilarias, sabidamente, é demorada.
O fim do subsídio e queda concomitante da sobretaxa favorece duplamente o álcool anidro brasileiro, a saber, no longo prazo.
A queda da sobretaxa já tinha sido aprovada no senado americano, dependendo de aprovação da câmara. Tal como acontece no Brasil (medidas provisórias), aconteceu o inesperado: congresso entra em recesso sem renovar barreiras. Isto é o que, eufemisticamente, se pode chamar de “desaprovação por decurso de prazo".
Tudo aquilo que foi reclamado nos últimos 31 anos, de repente acontece e, infelizmente, o Brasil não tem álcool para exportar. Ao contrário vai importar etanol de milho mais caro devido a queda simultânea do subsídio.